Dina morreu como milhares de outros brasileiros já morreram: ignorada, abandonada, invisível para um sistema que só vê valor quando pode cobrar. Bruno Reis herdou de ACM Neto uma Salvador voltada para punição e continuou investindo em tudo, menos no que realmente salva vidas.
Ela clamou por oxigênio, um direito básico, e foi ignorada. Ao mesmo tempo, qualquer deslize no trânsito é detectado, multado e cobrado em minutos. O contraste é violento. A cidade que fiscaliza tudo não fiscaliza sua própria omissão.
Essa Salvador não serve ao seu povo. Dina morreu dentro de uma unidade pública de saúde, e isso diz tudo. A cidade precisa de gestores que priorizem a vida, não a máquina de arrecadação.